terça-feira, 26 de outubro de 2010

Chinevad - Uma Ponte entre Luz e Trevas

“Até onde é real e até onde tudo pode ser irreal? Um livro de ficção obrigatoriamente tem que ser ficção? Nem sempre”.

O curioso na trama é que neste caso o bem pode não ser tão amigável e honesto e o mal, em alguns casos, pode atrair. “É basicamente uma questão de escolha”, afirmam alguns, “uma escolha da personagem e do leitor”. Rani é a personagem em questão. Rani ou Najla? A trama é narrada em primeira pessoa, uma personagem dupla, que se divide em:

Rani Shem Koresc, filha de Rostan Chasdjins, um governante de um reino antigo, situado onde foi a Pérsia. Ela pertence, nesta época, ao lado da “luz”. Conhecido por “O Povo de Ormuzd”, ou o “povo do bem”. E seu principal adverário é Khann Ariaspe, filho de Zoad, grande governante dos Ahriman, seguidores das trevas.

Najla Kainner, uma brasileira, nascida em Cerqueira Cesar, interior de São Paulo. Ela é a segunda metade da protagonista, que vive a história contada no livro nas décadas de 70 e 80 do século passado. Ela mora em Itapetininga, outra cidade interiorana de São Paulo, e passa por inúmeras experiências sobrenaturais. Ao longo da trama vai descobrindo sua relação com Rani, do reino antigo.

Não existe passado, presente e futuro. A construção temporal tem como método de entendimento ao leitor um fator simples, porém difícil de se digerir. “São três tipos de flashbacks”, um que explica os acontecimentos da vida de Rani, outro mostrando como Najla convive com esta relação e consigo mesma em seu tempo e o terceiro é onde as duas estão em um mundo paralelo.

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