terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Caminho do Itupava - 11/12/10

Sobrevivi ao caminho.... mas foi por pouco!
Em breve relatório completo da Idiotice que fiz!!!!!!
Na 1ª foto: Eu, Robson e Leandro.
Na 2ª foto: Eu.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

RPG: Cala a boca Galvão

            Todo mundo já teve, em algum momento da vida, aquela ensandecida vontade de parar tudo e gritar com alguém: “CALA A BOCA GALVÃO!!!!!”.
            Mas já pararam para pensar que, de repente, alguém pode querer gritar isso para a gente?
            Pois é! Cientistas desocupados e extremamente entediados da cidade de Jijoca de Jericoacoara, no estado do Ceará, depois de longa e exaustiva pesquisa com mais de quatro voluntários, chegaram a incrível conclusão que: Sim! Você pode ser vítima de um “CALA BOCA GALVÃO!”.
            Mas no que isso está ligado aos textos que normalmente mando para cá? Tudo!
            Vamos aproveitar o momento para fazer uma reflexão exotérica, psicodélica, romanceada, ficcional e histórica (nossa, parece o livro que estou lançando – ou já lancei, já que não sei quando, e se, este texto será publicado!!!) das nossas ações durante nossa vida de RPGistas.
            Depois de algum tempo jogando RPG, a gente acaba achando que sabe muito, se não tudo, sobre regras, personagens, campanhas, espirros e espinhas dos personagens dos jogos.
            Se um novo jogador quer aplicar um golpe tipo “Salto no Vácuo com Joelhada” (Vide desenho animado da década de 80 – SAWAMU = http://www.youtube.com/watch?v=QJC6IXu-RmA), ele não pode. Pois além de ser novo no grupo, ele criou um personagem guerreiro que não possui habilidade motora para dobrar o joelho no vácuo... se fosse na água ele podia!!!!!
            Nesse momento, começamos a dar aquela explicação lógica, com cara de entediado pela falta de conhecimento regrística do pobre coitado, sobre a versatilidade e elasticidade das manobras que o nosso personagem pode fazer, e depois de contar tudo tim-tim por tim-tim, ainda entramos nos detalhes da especificidade filogenética da composição clássica do vácuo.
            Resumindo: Falamos, falamos e falamos. E depois disso, falamos mais um pouco, demonstrando toda nossa superioridade físico/intelectual sobre o coitado, que nessa hora já deve estar querendo uma de três coisas.
1)      Se enfiar debaixo da mesa em posição fetal e chorar até que a mãe venha buscá-lo.
2)      Pegar todo material de jogo que tem na frente e enfia-lo goela abaixo do distinto discursante, depois se enfiar debaixo da mesa em posição fetal e chorar até que a mãe venha buscá-lo.
E finalmente...
3)      Pegar todo material de jogo que tem na frente e enfia-lo goela abaixo do distinto discursante. Gritar com um megafone “CALA BOCA, GALVÃO!!!!” E depois se enfiar debaixo da mesa em posição fetal e chorar até que a mãe venha buscá-lo.
Por isso, meu caro e intrépido jogador super-hiper-baguá de expert no assunto, antes de dar a sua próxima “lição” no pobre neófito, pense duas vezes... A cena de um indivíduo de 17 anos de idade debaixo da mesa em posição fetal e chorando enquanto espera a mãe vir buscá-lo, pode ser deveras traumatizante.
Isso, sem contar o fato que as opções 2 e 3 podem queimar teu filme com o resto do pessoal que costuma frequentar tua casa para a sessão de jogos.


Saudações do Patriarca Gallahad!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Grandes Aventuras pela frente

Não percam! Dentro de 3 dias daremos início a:
Uma divertida galera se metendo em grandes confusões numa intrépida aventura pela Serra da Graciosa.
Caminho do Itupava - Dias 04 e 05 de Dezembro de 2010. 35 quilômetros de uma caminhada etílica-nicotinada.
Atualização:  Devido a previsão de fortes chuvas, a data da "mega-super-hiper-baguá e nada natureba" caminhada foi alterada para o final de semana dos dias 11 e 12 de dezembro de 2010.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

RPG: Why so serious?


             Em minha jornada rpgística me deparei com diversas situações que, se não fossem trágicas, seriam cômicas. Alguns casos que, no meu entender, deveriam ser avaliados por especialistas da área de psicologia. Talvez até da psiquiatria.
            Está certo que quando começamos a jogar, no final da década de 1980, fazíamos parte de um grupo de teatro, e qualquer coisa era motivo para encenarmos. Mas às vezes exagerávamos.
            Durante nossas partidas intermináveis, nos embrenhávamos de tal forma na idéia da coisa, que acabávamos assumindo a personalidade do personagem que interpretávamos. Não era raro ver o nosso “bárbaro” comendo com as mãos. Ou o “mago” tentando abrir ou mover uma garrafa com encantamentos. Quando sumia algo, era só dar uma prensa no “ladrão”!!
            Mas, em algum momento, acabamos perdendo a noção da realidade e passamos a incorporar o jogo em nossa rotina diária.
            Era comum, nessa época, quando estávamos em mais de dois que participavam dos jogos, lançar dados para ver se tínhamos habilidade para atravessar uma rua. Ou pararmos numa esquina, encostados na parede, para darmos uma “olhada furtiva” para ver se não vinha nenhum inimigo.
            No princípio nos divertíamos com as caras assustadas dos demais transeuntes. Mas depois de um tempo, até mesmo nós começamos a ficar preocupados com nossas atitudes.
            Para resolver esse problema, partimos para uma solução criativa e bem teatral. Criamos uma rotina pré e pós jogo. Bem simples, por sinal!
            Quando íamos jogar, separávamos um pequeno espaço que transformamos em nosso “portal místico para jogos”. Normalmente era um sofá ou uma cadeira. O ritual consistia em andar sobre o sofá ou cadeira, da direita para a esquerda, para entrarmos no personagem e, da esquerda para direita, para sairmos do personagem. As mães normalmente não gostavam muito desse momento de nossas partidas. Basta imaginar um bando de sete caras andando em fila indiana sobre o sofá ou subindo e descendo de uma cadeira!!!!!
            A principal regra era que não podíamos sair da área do jogo “vestindo” o personagem. Portanto, cada vez que íamos ao banheiro ou a cozinha ou onde quer que fosse, tínhamos que passar pelo ritual, tanto na ida e quanto na volta. Se voltássemos para a mesa sem passar pelo ritual, não participávamos da rodada. E normalmente éramos “atacados” pelos outros participantes (tapas na nuca eram comuns na época!).
            Mas, mesmo com nossas regras de conduta, percebemos que as coisas já não eram mais iguais ao que eram quando começamos nossa aventura.
            Ficamos tão fanáticos pelo “modo de ser RPG” que passamos a realmente encarar o jogo como uma batalha. Acabamos esquecendo do principal motivo do jogo: A Diversão.
Deixamos de nos divertir. Perdemos nosso senso de humor durante as partidas. Num mundo sombrio com dragões e Ogros e toda espécie de monstros, não encontrávamos mais motivos para sermos felizes. Matamos a alegria.
            Finalmente chegou o momento em que, durante uma partida especialmente sangrenta, nós nos encaramos, deixamos os dados sobre a mesa, saímos do espaço do jogo, mandamos o sofá ou cadeira para o inferno (não foi bem o termo que usamos!), e fomos para um boteco tomar vinho. Decidimos que era mais animado e divertido!!!!
            Como diria, hoje em dia, o Coringa – Why So Sérious?


Saudações do Patriarca Gallahad!

Acabou o Merchandising

Pronto... já fiz o jaba do livro... agora voltamos as atividades normais!!!!!!!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Breve numa livraria perto de você!

Chinevad - Uma Ponte entre Luz e Trevas

“Até onde é real e até onde tudo pode ser irreal? Um livro de ficção obrigatoriamente tem que ser ficção? Nem sempre”.

O curioso na trama é que neste caso o bem pode não ser tão amigável e honesto e o mal, em alguns casos, pode atrair. “É basicamente uma questão de escolha”, afirmam alguns, “uma escolha da personagem e do leitor”. Rani é a personagem em questão. Rani ou Najla? A trama é narrada em primeira pessoa, uma personagem dupla, que se divide em:

Rani Shem Koresc, filha de Rostan Chasdjins, um governante de um reino antigo, situado onde foi a Pérsia. Ela pertence, nesta época, ao lado da “luz”. Conhecido por “O Povo de Ormuzd”, ou o “povo do bem”. E seu principal adverário é Khann Ariaspe, filho de Zoad, grande governante dos Ahriman, seguidores das trevas.

Najla Kainner, uma brasileira, nascida em Cerqueira Cesar, interior de São Paulo. Ela é a segunda metade da protagonista, que vive a história contada no livro nas décadas de 70 e 80 do século passado. Ela mora em Itapetininga, outra cidade interiorana de São Paulo, e passa por inúmeras experiências sobrenaturais. Ao longo da trama vai descobrindo sua relação com Rani, do reino antigo.

Não existe passado, presente e futuro. A construção temporal tem como método de entendimento ao leitor um fator simples, porém difícil de se digerir. “São três tipos de flashbacks”, um que explica os acontecimentos da vida de Rani, outro mostrando como Najla convive com esta relação e consigo mesma em seu tempo e o terceiro é onde as duas estão em um mundo paralelo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

RPG: a Saga Continua


Alguns anos após a separação do nosso grupo, enquanto eu pensava no que faria com todo material que comprei para nossas aventuras, um de meus sobrinhos me veio com a notícia de que ele e alguns amigos jogavam um outro tipo de RPG.
Depois de muita insistência por parte dele, resolvi, de forma furtiva, averiguar como era essa nova (pelo menos para mim!) maneira de se jogar.
            Quando ele me disse que eram alguns amigos jogando na casa de um deles, imaginei que fossem uns oito ou dez, jamais esperava encontrar de trinta a quarenta pessoas, na rua, todos vestidos de preto (visual Matrix muito antes de existir Matrix), num “tumulto organizado”.
            Fiquei sabendo que eles já estavam se organizando para a partida fazia um mês, então estavam todos no clima. E que clima! Era “Vampiros”!!! Lógico que não deu outra, chegou a polícia!
            A vizinhança, assustada com a movimentação suspeita dos elementos mal encarados, vestidos de preto, falando de morte, sangue, e coisas do gênero, não pensou duas vezes e chamou “Os Toridade Legais”!!!!
            De todos os participantes, apenas uns cinco eram maiores de idade. Eu entre eles. Então nos juntamos e chegamos para argumentar um “alvará de soltura” para a nossa trupe de intrépidos e destemidos vampiros rpgistas.
            Depois das devidas explicações, tanto para a polícia quanto para os vizinhos, pudemos finalmente dar início a essa nova fase em minha vida. Era como uma volta ao mundo do teatro.
            Durante pouco mais de dez meses, mergulhei nesse mundo de regras conturbadas, discussões sobre quem pode o que, quem morreu de novo (se era vampiro, já tinha morrido uma vez!), e quem matou quem.
            Eu tinha um personagem simples, muito simples. Era um mistura de Blade com Fox Mulder (Arquivo X, para quem não conhece!), com uma pitada de Jack Bauer. Ou seja, era um vampiro, infiltrado numa organização de vampiros, com a missão de matar todo mundo e apagar a luz no final.
Nosso dia de encontro era a sexta feira, e depois de um mês de jogos, começamos a notar que já tínhamos até platéia, os vizinhos. Alguns inclusive começando a esboçar uma torcida por esse ou aquele clã. Um dos vizinhos, um senhor de mais ou menos 40 anos, chegou a nos pedir um livro de regras para tentar entender como era o mecanismo de nossa epopéia.
Até hoje, ainda acho que ele acabou passando uma cópia para os outros vizinhos. Pois, depois de algum tempo, eles já estavam discutindo entre eles o que podia ou não ser feito em nossas partidas. Davam, inclusive, palpites sobre qual era o melhor rumo para nossas ações.
Foram meses divertidos, e extremamente desestressantes.
Infelizmente, quando se junta tantas pessoas num mesmo local, onde regras podem ser discutidas e alteradas a qualquer momento, e apenas alguns acham que podem decidir, acabou acontecendo o inevitável. Concluímos que seria melhor acabarmos com nossa aventura sombria. Mas seria com chave de ouro!
Numa sexta feira, 30 de outubro às 23:30 h., contando com a incrível presença de cento e trinta jogadores, demos início àquela que seria nossa última aventura. Num prédio tombado pelo município e com autorização da prefeitura.
E na madrugada do dia das bruxas, pouco antes do amanhecer, fomos todos destroçados por um ataque licantropo surpresa.


Saudações do Patriarca Gallahad!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Descobrindo o RPG

Quando fui convidado pelo Fernando, do Avengersclã.com.br, a escrever uma coluna sobre RPG, minha mente não pensou duas vezes, e dispensando o lançamento de um dado de dez lados, me levou através de um portal místico para as últimas décadas do século passado.
Mais ou menos no meio da década de 1980 nosso grupo de amigos descobriu um jogo genial que, para nós, era baseado num desenho animado e se chamava Dungeons & Dragons. O desenho animado era Caverna do Dragão. Só mais tarde ficamos sabendo que era ao contrário, o desenho era baseado no jogo.
Entendam, nós morávamos numa cidade pequena, no interior do estado de São Paulo. Onde o auge de nossa mentalidade avançada e de nosso espírito livre, consistia em fazer parte de um grupo de teatro que era marginalizado pela sociedade. Éramos os “vagabundos que fazem teatro”.
Quando nos deparamos com aquele tabuleiro quadriculado gigante e sua quase infinita possibilidade de disposições de cenários, suas histórias fantásticas sobre Cavaleiros, Ladrões, Anões, Elfos, Magos e companhia limitada! Quando encaramos a magia de lançar um dado de doze lados! Quando encaramos a possibilidade de abrir uma porta para de repente cair numa armadilha e perder metade dos pontos de vida! Ah! Isso simplesmente nos enfeitiçou de tal forma que foi impossível ficar sem jogar nossa “Aventura de Final de Semana”.
E realmente eram aventuras de finais de semana, pois começávamos os jogos na sexta feira de noite e só parávamos no domingo de tarde, ou porque findávamos a partida, ou porque já não nos agüentávamos acordados, já que durante o jogo quando dormíamos, era no máximo por três horas, “só para recarregar”. E não vou entrar no detalhe do consumo de vinho durante as partidas. É melhor não dar mal exemplo.
Nosso grupo de sete (seis Players e um Mestre), foi se aprofundando cada vez mais no espírito do jogo. Acionávamos nossos parentes que moravam na capital e nas cidades grandes para nos conseguir material para uma nova aventura. Que maravilhosa foi a sensação da compra de meu primeiro jogo completo de dados. E a inveja quase mortal da coleção de miniaturas dos personagens comprada por qualquer um dos outros do grupo. Inveja saudável, mas não muito, eu confesso!
Coisas interessantíssimas aconteciam durante nossas aventuras. Como por exemplo, o Mestre quando estava de mau humor sempre descontava sobre nossos pobres personagens. Alguém sempre morria logo na segunda ou terceira rodada.
Por outro lado, quando isso acontecia, os demais players se uniam e passavam a ignorar a presença do Mestre, até que ele resolvesse ceder a um dos personagens uma forma de trazer o companheiro morto de volta a vida. Acreditem! Isso ocorreu várias vezes.
Quando não entendíamos as loucas regras e ações estranhas do nosso bem aventurado Mestre, simplesmente partíamos para cima dele. Literalmente, nós nos jogávamos sobre ele (todos os seis!!!) e dávamos um jeito de fazer com que ele ou mudasse de idéia ou nos explicasse o que queria dizer.
Enfim, éramos jovens, destemidos, imaturos e felizes jogadores de RPG.
Lá nos primórdios dos tempos.
Daquele tempo, ainda me restam os amigos. Do personagem que criei, um Cavaleiro chamado Gallahad, ainda uso o nick em minhas andanças pela internet. E tento manter seu código de moral em minhas atitudes. Infelizmente não pude aproveitá-lo em minha fase de RPG Live, mas isso é outra história.
Bons tempos, velhos tempos!
Como disse quem me incitou a escrever esse texto, hoje sou apenas um Patriarca. Sentado em minha poltrona, assistindo as crianças e os gatos correrem pela casa.

sábado, 10 de julho de 2010

História do Mundo através da 7ª Arte

 Vou tentar criar uma lista de documentários e filmes que contam a História do Mundo.
A idéia é pegar, por exemplo, documentários que contam a origem do Universo e a Criação do nosso Planeta.
Vamos ver o que dá... Toda ajuda será bem recebida.
Comecemos com as datas limites.
Início: Big Bang
Final: Filme Star Trek XI (ou XII se já tiverem lançado!)