quinta-feira, 14 de julho de 2011

Noite de Lançamento - Chinevad

Noite de 12 de Julho de 2011, às 19:30 h.
Livrarias Curitiba - Shopping Estação - Curitiba, PR



Fernando Alencar (eu) e Michel de Oliveira (a direita) Autores do livro. Tentando explicar o livro sem spoiller.


Meu primeiro autógrafo na noite!
Valeu pela presença do meu cunhado Eduardo!
Só uma nota pessoal. Nesse exato momento eu recebi uma mensagem da minha super irmã Regina me dando os parabéns pelo lançamento do livro.
Super Sincronicidade!


Olha o livro nas vitrines do mundo! Ou pelo menos nas da Livraria Curitiba.
Comprem, leiam, e debatam sobre o assunto!


O pessoal que compareceu foi bem tratado!

Obrigado a todos vocês que, em plena terça-feira, compareceram ao nosso lançamento.

Grande Márcio, prometo que vou no lançamento do teu livro!


Eu, fazendo pose de autor!!!!


O pessoal realmente prestou atenção no que nós falamos!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Festa Estranha com Gente Esquisita - Parte 2


Pois bem. Nos deixamos ser conduzidos para aquele nicho completamente desconhecido para nosso intrépido grupo.
O encontro era realizado na cobertura de um bar badalado da cidade. Começamos a babar de novo.
Depois das devidas apresentações ao outro grupo de RPGistas e a inscrição oficial para participar do encontro, pintou aquela situação estranha. E agora, o que fazemos? Optamos pela saída mais fácil. 
Observávamos o que os outros estavam fazendo e íamos atrás. Eu sei! Parecíamos um bando de cachorrinhos seguindo os donos. Onde os RPGistas iam, a gente acompanhava. Lógico que sempre conversando entre a gente, afinal não queríamos parecer perdidos!
Vejam bem, só para vocês se situarem melhor: “Um grupo de cinco adolescentes do barulho embarcando numa aventura cheia de suspense e muita emoção” (olha o locutor da sessão da tarde de novo!), saindo de uma minúscula cidade do interior, indo parar na cobertura de um mega badalado bar da capital, com pessoas com quem conversávamos através dos primórdios da internet à válvula. E assim mesmo, não eram todos, pois uma boa parte que frequentava a mesma sala de bate papo que a gente, simplesmente ignorava nossa existência.
Depois de um tempo, já havíamos nos apresentado para aqueles com quem conversávamos, já tínhamos conhecido alguns que não conversávamos, e já estávamos, basicamente, isolados na festa.
Durante nossos jogos, em nosso calmo e tranquilo reduto interiorano, costumávamos comer pizza e tomar vinho. Não deu outra. Achamos uma mesa num canto qualquer da cobertura, pedimos pizza e vinho, e fizemos o que mais gostávamos de fazer (éramos muito ingênuos naquela época!), abrimos nossa mala com nossos itens de primeira necessidade e iniciamos uma nova partida de RPG!
Então aconteceu uma coisa impressionante.
Cerca de meia hora depois de termos iniciado nossa aventura, os outros, que também jogavam, foram se acercando de nossa mesa. De repente, surgiu uma nova garrafa de vinho e uma porção de batatas fritas. Palpites em nossas ações começaram a ser ouvidos. Um pedido para entrar na aventura foi feito e aceito. O novo personagem trouxe uma nova garrafa de vinho.
Com o acúmulo de pessoas em nossa mesa (éramos cinco, se juntaram mais sete!), o pessoal que participava da festa começou a prestar a atenção em nós.
Depois de duas horas do início da partida, já éramos doze jogando. O Mestre estava se deliciando em “matar” gente nova de maneiras cada vez mais criativas. Alguns já formavam grupinhos para torcer por esse ou aquele herói!
Quando nós percebemos, já era quase quatro horas da manhã. Estávamos numa batalha ferrenha contra um dragão vermelho, para recuperar um tesouro gigantesco. Tínhamos uma super torcida de umas vinte pessoas (os que ainda restavam na festa!), o bar já havia fechado as portas e o dono estava nos assistindo.
Quinze para as cinco da manhã conseguimos matar o dragão, conquistar o tesouro e encerramos a partida. Para brindar a epopéia ganhamos mais duas garrafas de vinho do dono do bar.
Seis da manhã, depois de calorosamente nos despedirmos dos que ficaram na festa e com falsas promessas de retorno num próximo encontro, subimos os degraus do Onibus (não era Circular!) Ipiranga / Tietê, e iniciamos nosso retorno ao lar.
Definitivamente, foi uma Festa Estranha, com Gente Esquisita!
Saudações do Patriarca Gallahad.

Formas diferentes de se sentir a mesma vibração

Três formas de fazer a gente sentir, bem no âmago das entranhas de um coração dilacerado por um amor mal interpretado por falha do maldito google translater.....

Um Girassol da Cor de Seu Cabelo

Skank - Dois Rios - Clipe Oficial

2CELLOS (Sulic & Hauser) - Welcome To The Jungle

Noite de Lançamento de Chinevad

Finalmente está chegando a hora.
Agora eu realmente posso divulgar oficialmente.

Dia 12 de julho de 2011, 19:30 h.
Livrarias Curitiba - Shopping Estação
Curitiba, Paraná

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Entrevista na Rádio

Hoje, 19 de Maio de 2011, às 16:00 h. Eu e o Michel estaremos sendo entrevistados na Radio Banda B, de Curitiba. Estaremos falando sobre o nosso livro "Chinevad - Uma Ponte entre Luz e Trevas". Nos desejem sorte. Espero que tudo de certo.

terça-feira, 17 de maio de 2011

(Lançamento) Chinevad - Uma Ponte entre Luz e Trevas

Capa: Fernando Beker Ronque
"Até onde é real e até onde tudo pode ser irreal? Um livro de ficção obrigatoriamente tem que ser ficção? Nem sempre”.

O curioso na trama, é que neste caso o bem pode não ser tão amigável e honesto e o mal, em alguns casos, realmente pode atrair. “É basicamente uma questão de escolha”, afirmam os autores, “uma escolha da personagem e uma escolha do leitor”.
Rani é a personagem em questão. Rani ou Najla? A trama é narrada em primeira pessoa, contando a história de uma personagem dupla. Duas vidas de uma mesma consciência.

Rani Shem Koresc, filha de Rostan Chasdjins, um governante de um reino na antiga Pérsia. Ela pertence, nesta época, ao lado da “luz”. Conhecido por “O Povo de Ormuzd”, ou o “Povo do Bem”. E seu principal adverário é Khann Ariaspe, filho de Zoad, grande governante dos Ahriman, seguidores das trevas.

Najla Kainner, uma brasileira, nascida em Cerqueira Cesar, interior de São Paulo. Ela é a segunda metade da protagonista, que vive a história contada no livro nas décadas de 70 e 80 do século passado. Ela mora em Itapetininga, outra cidade interiorana de São Paulo, e passa por inúmeras experiências sobrenaturais. Ao longo da trama vai descobrindo sua relação com Rani.

Não existe passado, presente e futuro. A construção temporal tem como método de entendimento ao leitor um fator simples, porém difícil de se digerir. “São três tipos de flashbacks”, um que explica os acontecimentos da vida de Rani, outro mostrando como Najla convive com esta relação e consigo mesma em seu tempo e o terceiro é onde as duas são lançadas em um mundo paralelo.

Editora: Coração Brasil
Autores: Michel de Oliveira e Fernando Alencar
ISBN: 978-85-89696-47-0
Origem: Nacional
Ano: 2011
Edição:
Estilo: Romance de Ficção
Acabamento: Brochura
Nº de páginas: 320
Tamanho: 16 x 23 cm

terça-feira, 26 de abril de 2011

Doctor Who 5ª Temporada - Conspirações, Teorias e Insinuações


Vamos por partes!

Para quem conhece e acompanha a série Doctor Who, esse post não carece de explicação. Agora, para quem não sabe do que estou falando, leia o meu post anterior.

No blog Universo Who foram apresentadas algumas possíveis participações do grande vilão da sexta temporada da série “O Silêncio” na temporada passada. Assisti todas as cenas apresentadas e cheguei as seguintes conclusões:


Episódio 01 – The Eleventh Hour.


– 00:00:21 - A expressão do Doutor parece mais de quem está fazendo força do que espantado com algo, afinal ele está pendurado do lado de fora da Tardis com a chave sônica na boca.
– 00:15:20 - Quando a pequena Amy corre para o quarto para arrumar a mala, a porta do quarto onde está o Prisioneiro Zero aparece aberta.
– 00:15:52 - Depois que ela se senta para esperar pelo Doutor aparece um vulto passando na frente da câmera. Acredito que seja o Prisioneiro Zero se movimentando pela casa.
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com

– 00:42:51 - Quando Amy e Rory saem do elevador, Rory está apenas olhando para os lados para observar a bagunça do local.
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com

– 01:00:05 - Amy acabou de entrar na Tardis, está admirada com tudo o que vê. Quando para para pensar, fica intrigada do por quê o Doutor a escolheu.
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com

– 01:00:41 – O Doutor olha para o monitor, e antes de desligar acontece um flash. Essa sim pode ser uma marca da presença do Silêncio.

Episódio 02 – The Beast Below

- 00:09:23 – Quando Amy se levanta para sair em busca da menina (Mandy), ela simplesmente está sem noção de qual direção tomar.
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com

Episódio 03 – Victory of the Daleks

- 00:34:32 - Após a fuga dos Daleks, o Doutor quase surta de raiva. Churchill e Amy ficam realmente assustados com a atitude dele, por isso a expressão em seus rostos. Mas Amy tenta animá-lo falando do fato dele ter parado a bomba.
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com


Episódio 06 – Vampires of Venice

- 00:45:50 – Depois de tudo resolvido, o Doutor, ainda conversando com Amy e Rory, segue na frente para abrir a Tardis. Quando Rory reclama que vai ser abandonado de novo e Amy diz para ele ficar, o Doutor está saindo da Tardis, por isso a porta se fecha sozinha.
- 00:46:34 – De repente tudo fica em silêncio. O Doutor pergunta para Rory o que ele está ouvindo e ele responde “Escutar o que? Tudo o que ouço é silêncio.” Então uma entra a narração de fundo citando “O Silêncio que irá Cair”. Essa sim é uma cena que fala sobre o Silêncio. Mesmo com um episódio em que o Silêncio é citado várias vezes.

Episódio 11 – The Lodger

- 00:21:10 – Amy conversa com o Doutor. Enquanto ele termina uma partida de futebol com seus novos amigos, ela tenta desesperadamente controlar a Tardis que está desgovernada. O grito histérico que se ouve pelo fone de ouvido do Doutor é ela sendo sacudida pela Tardis. Quando ela reaparece, a Tardis está começando a ficar sob controle. Amy está apenas recuperando o fôlego.
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com
 Episódio 13 – The Big Bang

- 00:12:59 – Bem, aqui nós temos um erro de continuidade na série (confesso que é um dos raríssimos que vi!). O sarcófago, do lado direito da cena, se encontra na posição inclinada durante a tomada aberta. A câmera dá um close na pequena Amy. Muda para um close da “grande” Amy. Então, aos 00:13:20, a imagem se afasta novamente e o sarcófago está em pé. Acredito que seja apenas um grande erro de continuidade!!!!!!
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com

- 00:13:30 – A câmera começa a se afastar das duas Amys e então aparece um vulto no canto direito da tela, mas este sai da imagem. Agora, eu acredito que seja apenas um erro de enquadramento. Algum membro da equipe aparece durante a filmagem.
Fonte: Universo Who - www.universowho.wordpress.com


Bem, pelo que foi apresentado no Universo Who acredito que a maioria das imagens e insinuações não passam de Pareidolia.
(Pareidolia descreve um fenômeno psicológico que envolve um vago e aleatório estímulo [em geral uma imagem ou som] sendo percebido como algo distinto e significativo. Exemplos comuns incluem imagens de animais ou faces em nuvens – wikipedia).

Mas não nego que O Silêncio foi citado em várias ocasiões durante a quinta temporada.
Agora é ver a sexta temporada para descobrir todos os mistérios.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Doctor Who. Quem é esse Doutor?


Doctor Who é uma série de ficção científica britânica, produzida e transmitida pelo Canal BBC na Inglaterra e a partir de 2011 também pela BBC América nos Estados Unidos. Ela mostra as aventuras de um misterioso viajante do tempo conhecido como “O Doutor”, que viaja com sua TARDIS (Time And Relative Dimension In Space - que numa tradução livre seria algo como Tempo e Dimensão Relativa no Espaço), uma máquina do tempo com aparência de uma cabine de polícia de Londres dos anos 60.
Com ajuda de alguns amigos, ele viaja pelo tempo e espaço, às vezes apenas passeando e às vezes corrigindo algum problema que encontra, o que acontece na maioria das vezes.
A série, que é citada no Guiness Book (o famoso livro dos records!) como “a mais longa série de ficção científica do mundo”, foi transmitida sem interrupções de 1963 até 1989. Em 1996 foi produzido um longa metragem para a TV com co-produção da BBC e FOX. Em 2005 foi relançada com grande sucesso.
O Canal BBC One exibiu a série de 23 de Novembro de 1963 até 6 de Dezembro de 1989. Durante esse período, cada episódio tinha 25 minutos de duração e fazia parte de uma estória de quatro a seis partes. Posteriormente essas partes diminuiram para três ou quatro. Exceções foram: “The Dalecks’ Master Plan com 12 episódios, “The War Games” com 10 episódios, e “The Trial of a Time Lord”, com 14 episódios.
As primeiras estórias (ou arcos) tinham um enfoque mais familiar e educacional. Usando as histórias que se passavam no passado para ensinar história britânica e mundia, e as histórias de espaço e futuro para ensinar ciências. Essa idéia foi aproveitada, inclusive, na criação das companheiras do Doutor, uma era professora de História e outra professora de Ciências. Posteriormente a ficção passou a dominar os roteiros, usando a História apenas como pano de fundo para as aventuras. A única exceção foi o arco The Black Orchid que se passa na Inglaterra nos anos de 1920, que foi exibido no mês de Março de 1982.
O formato da série foi mudado com a nova produção em 2005, agora com um arco de história de 13 episódios com 45 minutos de duração, que, aparentemente não tinham nada em comum, mas que, de alguma forma, davam indícios do que seria o “Gran Finale” da temporada. Foi acrescentado também um Especial de Natal, com 60 minutos, que, obviamente, era exibido na noite de Natal, com uma história sem ligação com o arco daquele ano, mas podendo dar uma pequena prévia da temporada que seria exibida no ano seguinte.
Ao todo foram feitos 761 episódios para a série Doctor Who. E o segredo para a sua longevidade foi uma idéia brilhante para manter o Doutor “vivo” durante tanto tempo. O Doutor possui a habilidade de, quando próximo da morte, se regenerar. Com isso, temos um total de 11 atores interpretando o papel de Doutor, cada um dando uma nova personalidade ao personagem. Segue abaixo a lista com os atores e seus períodos de interpretação.
1. Primeiro Doutor, interpretado por William Hartnell (1963–1966)
2. Segundo Doutor, interpretado por Patrick Troughton (1966–1969)
3. Terceiro Doutor, interpretado por Jon Pertwee (1970–1974)
4. Quarto Doutor, interpretado por Tom Baker (1974–1981)
5. Quinto Doutor, interpretado por Peter Davison (1981–1984)
6. Sexto Doutor, interpretado por Colin Baker (1984–1986)
7. Sétimo Doutor, interpretado por Sylvester McCoy (1987–1989)
8. Oitavo Doutor, interpretado por Paul McGann (1996)
9. Nono Doutor, interpretado por Christopher Eccleston (2005)
10. Décimo Doutor, interpretado por David Tennant (2005–2010)
11. Décimo Primeiro Doutor, interpretado por Matt Smith (2010-presente)

Bem, por enquanto é só! No proximo post falarei sobre as pessoas que tiveram o prazer de acompanhar o Doutor em suas aventuras.

Fonte: Wikipedia, Blog Universo Who.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Festa Estranha com Gente Esquisita - Parte 1

Quem participa, ou participou, de um grupo de RPG já deve ter sido, pelo menos uma vez, convidado para participar de um encontro de jogadores. Eu já fui.
Hoje em dia existem as grandes feiras de Animes, os mega encontros de RPG e os BGS’s (Brasil Game Show) da vida. Mas na minha época de RPGista não havia tanta coisa assim, ainda mais morando numa cidadezinha do interior!
MSN, Skype, Messenger, Google Talk, SMS, e-mails, eram coisas que nem sonhávamos. Na verdade, nem o ICQ existia ainda. Tudo o que tínhamos de moderno, naqueles tempos, era um pequeno aparelho que conectávamos na saída de impressora do micro (Sim! O computador já existia!!!!!), e ligávamos na linha telefônica. Com isso nós conseguíamos conversar (não se usava “teclar” ainda!) com outras pessoas por todo país. Foi numa dessas conversas, que nosso intrépido grupo descobriu que alguns membros do mundo cibernético também jogavam RPG. E isso foi quase fatal!
Como a nossa sala de conversa (na verdade duas telas com os números de 1 a 45 na primeira página e 46 a 90 na segunda, e o nome do usuário na frente) era patrocinada pela Radio Cidade de São Paulo, uma vez a cada três ou quatro meses havia um encontro dos participantes.
Não deu outra, resolvemos juntar o útil ao agradável! Encontro da Sala de Bate Papo com Grupos de RPG.
Angariação de fundos junto aos “PAItrocinadores”, corrida até a rodoviária para compra de passagens, volta para casa para arrumar uma pequena mala com itens de primeira necessidade (tabuleiros, dados, miniaturas, livro do mestre, escova de dentes, pasta de dente, uma troca de roupa e afins), outra corrida até a rodoviária para pegar o ônibus. E lá fomos nós, “Um grupo de cinco adolescentes do barulho embarcando numa aventura cheia de suspense e muita emoção” (juro que ouvi o locutor da Sessão da Tarde falando!), rumo à Capital. Aí começam os problemas!
Chegando no Terminal Rodoviário do Tietê, cidade de São Paulo, nos aproximamos do guichê de informação e perguntamos que “Circular” deveríamos pegar para ir até o bairro do Ipiranga. A menina da informação nos olhou com aquela cara de paisagem e devolveu a pergunta: - O que é uma “Circular”?
Nos olhamos incrédulos! Três de nós querendo se enfiar debaixo da mesa em posição fetal e chorar até que a mãe viesse buscar. Respiramos fundo, e estampando uma fingida cara de despreso, reformulamos a pergunta para: “Como chegamos ao bairro do Ipiranga?” A resposta não podia ser mais ridícula. – “Pega o ônibus Tietê / Ipiranga ali na frente!”. E com cara de trouxa seguimos para pegar o “ônibus” e não a “circular”. Foi uma viagem tranquila, e tentávamos não babar olhando o visual de cidade grande pela janela. Não era a primeira vez que íamos para lá, mas ainda assim, era uma cidade grande. Na nossa cidade só existia um, isso mesmo UM edifício. Bem, São Paulo é São Paulo (entenderam o porquê da baba?).
Finalmente chegamos no local do encontro. Agora seria só festa... Ou não! Chegamos duas horas antes do início. O local ainda estava fechado. Não nos demos por vencidos. Nos acomodamos na calçada, abrimos o tabuleiro e iniciamos uma rápida campanha de D&D (bendita mala com itens de primeira necessidade!). Nos empolgamos tanto na partida que nem notamos o pessoal chegando para o encontro. Só percebemos algo quando os que também jogavam RPG vieram conversar com a gente. Demos a partida por encerrada e nos aventuramos no mundo de “encontros às escuras”.
Como esse texto está ficando longo, no próximo eu conto como foi o final de nossa aventura.


Saudações do Patriarca Gallahad.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

RPG: Triângulo Amoroso

Interessante como uma conversa boba com algumas pessoas pode fazer com que a gente divague de uma forma esdruxulamente ridícula (basicamente um pleonasmo!).
Analisem comigo a sequência dos fatos. Primeiro: estávamos durante um rápido intervalo no trabalho (também conhecido como “a hora do cigarrinho”!) e falávamos sobre tudo e nada ao mesmo tempo. De repente surgiu o assunto de personagens “Machos” da história do Brasil (não me perguntem o porquê!!!!) e automaticamente me lembrei de dois... Ana Terra (não é a Ana Raio da novela) no Rio Grande do Sul e Anita Garibaldi em Santa Catarina. Um dos colegas logo se lembrou do Capitão Rodrigo, companheiro de Ana Terra. Minha resposta foi rápida, alguém tinha que ser a mulher na história.
Na sequência, comecei a imaginar um conto onde estariam os três reunidos... Seria um triângulo amoroso, só não sabíamos de quem com quem!!!!!!!! E sendo um triângulo, era lógico que teriam suas complicações. Algo começando com: “Você me tira o fôlego” e passando por “Você me sufoca”! Ainda sem saber quem com quem!!!! E terminando com o Capitão Rodrigo se enfiando debaixo da mesa em posição fetal e chorando até que a mãe viesse buscá-lo (igualzinho ao texto anterior!).
Continuando na linha dos triângulos amorosos, chegamos ao inevitável tipo: Rapaz / Garota / RPG.
Esse, definitivamente, é um tipo de triângulo perigosíssimo se um dos envolvidos não joga RPG. Consequentemente a ordem certa seria Rapaz / RPG / Garota, ou Garota / RPG / Rapaz. Em ambos os casos alguém vai terminar debaixo da mesa junto com o Capitão Rodrigo.
Existem casos extremamente sérios de pessoas machucadas, componentes dos jogos machucados, amigos machucados, móveis da casa da mãe de alguém machucados, e assim vai. Basta buscar no youtube.... Lá está cheio de vídeos de pessoas destruindo algum jogo de outro alguém.
Certa feita, numa super maratona de Resident Evil no PS1, depois de quatro dias sem sair da frente da televisão por mais de uma hora, consegui dar um final duplo. Final no jogo e final no namoro!!!! Ela jura que passou na minha casa umas quatro vezes, e até conversou comigo. Eu juro que não me lembro. Felizmente, nesse caso, não houve nem machucados (fora a dor nos dedos por causa do controle!) nem posição fetal debaixo da mesa. Talvez, enquanto estava desmaiado em minha cama por quase 18 horas, a posição possa ter acontecido, mas não houve testemunhas.
Então aqui vai o meu conselho. No caso de você estar mantendo um triângulo amoroso Você / Outra Pessoa / RPG, diminua a freqüência no RPG e convide a outra pessoa a participar junto. A outra pessoa pode até a vir gostar do jogo e isso pode ser muito interessante.
Seria como passar de “Uma Vida de Casal” para um “Ménage a Trois”... Mas isso já é uma outra história para ser contada em uma outra ocasião.



Saudações do Patriarca Gallahad.